sábado, 13 de agosto de 2011

Essa tal felicidade

Às vezes fico pensando em qual será o caminho certo para a felicidade. Será ter o carro ou a casa dos sonhos? Ter muito dinheiro? Encontrar o amor verdadeiro? Ter o emprego perfeito? Formar uma família? Ter saúde?
Talvez alguém que esteja lendo isso pense: Se eu tivesse tudo isso seria feliz! Será? Na verdade acredito que a principal questão e o grande enigma da humanidade é: Onde está a felicidade?
Conheço muitas pessoas que aparentam ter tudo para serem felizes, todavia não são! Sempre falta alguma coisa e, muitas vezes, não se sabe identificar o quê. O fato é que o ser humano está sempre em busca de algo, quer sempre mais e a vida é curta para que encontremos a felicidade em sua plenitude. Logo, me vêm à mente algumas ideias do filósofo Arthur Schopenhauer, quando ele dizia, por exemplo, que o homem é movido por suas vontades, consequentemente não é feliz.
Segundo Schopenhauer, o ser humano está sempre em busca de satisfazer seus desejos, sendo assim, cada vontade realizada provoca outros anseios. Portanto, o homem nunca está feliz com aquilo que tem e quer sempre mais. Dessa forma, passa toda a sua existência à procura da felicidade plena e morre sem alcançá-la.
Sintetizando, a felicidade é um estado efêmero. Somos felizes durante alguns minutos, horas ou dias. Ao realizamos com êxito algo muito almejado ficamos felizes, até que um novo sonho ou vontade venha tomar conta de nós e passemos a viver em prol desse objetivo.
Portanto, vamos curtir nossos momentos felizes intensamente e aproveitar para comemorar cada instante de nossas vidas! Devemos sim correr atrás dos nossos ideais, senão a vida não tem graça nenhuma, já que o ser humano é movido a realizar sonhos. Só devemos ter a consciência de que a felicidade plena não existe e assim, vivermos cada segundo de alegria como se fosse o último, para que não morramos com a frustração de nunca termos sido absolutamente felizes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário